sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Li recentemente uma matéria publicada no Yahoo noticias que me fez pensar. Uma pesquisa britânica fez a seguinte pergunta pra um grupo de entrevistados: O que você faria se soubesse que um asteróide iria se colidir com a Terra em 60 minutos?
A maioria, 54% passaria seus últimos momentos com parentes e amigos, nem que fosse ao telefone. 13% esperaria o inevitável tomando uma champagne. Apenas 3% rezaria.
Isso me fez pensar no que eu faria.
Eu fui mais além nessa pergunta, estiquei o tempo em um mês. Daí sim eu teria tempo para realizar alguma coisa.
. A primeira coisa que eu faria seria vender meu carro e visitar os lugares da minha lista que ainda não conheço. Polônia, Holanda, Irlanda, Praga, Viena e reveria outros que guardo comigo no coração. Faria isso em uns dez dias, sozinha, para refletir, me preparar. Tentaria nesse período preparar minha alma vendo as boas coisas que o homem fez. E levar comigo a fé de que a humanidade fez algumas coisas boas. A Monalisa, o Coliseu, a Pietà, a Capela Sistina.
Ao voltar, passaria o tempo restante ao lado dos que eu amo. Parentes, amigos. Procuraria algumas pessoas que acho que magoei, para pedir perdão.
Diria Eu te amo. Em apenas uma hora acho que não teria tempo suficiente pra dizer a todas as pessoas que eu amo, que eu as amo. Mas tentaria dizer ao maior número possível.
Acho que ficaria ansiosa em saber finalmente como é a tal “passagem”. Se o que leio nos livros espíritas desde a adolescência é mesmo verdade. Rever meus avós, tios, pessoas amadas que já se foram.
Festejaria.
Abraçaria.
Beijaria.
Comemoraria a minha existência nesse plano, cada dia, cada minuto, porque valeu a pena.
E vocês?












9 comentários:

Francisco Sobreira disse...

Sabe, Fábia, que não me preocupo com quanto tempo terei de vida? Se consultado por essa pesquisa, não a responderia. Quanto a sua postagem anterior, concordo inteiramente com você. Gosto da mulher que "se produz", mas sem os exageros que você bem menciona. É isso aí. Um beijo e um excelente fim de semana.

Fábio Mayer disse...

Eu não sei o que faria...

Ricardo disse...

Ah, eu iria atirar ovos num monte de gente que merece. rs

Ly disse...

Convivemos com a morte todos os dias.....ela nos toca, não percebemos....só diante de uma notícia, de um parente é que percebemos q ela está ali.....nos tocando. Talvez por isso eu faça todo o tempo coisas das quais eu sei q valem a pena. Me mantenho aquecida com alegria....beijão

super feriado

Ly

Renata Livramento disse...

Mas vc não precisa esperar que um asteróride caia pra fazer nada disso, Fábia. Talvez apenas as viagens precisem de um pouco de planejamento...
Eu não sei o que faria.

bjos e ótima semana!

Cadinho RoCo disse...

Pois eu iria para o meu esconderijo secretíssimo a salvo de toda e qualquer tormenta ou seja lá o que for desses tais acidentes da natureza. Você, é claro, seria convidada a ir, tão logo retornasse da viagem. Mas não poderia ter atraso. Será que confiaria nos nossos aeroportos?
http://cadinhoroco.loginstyle.com

Ricardo disse...

Bem, já que o mundo não acabou, aceite o convite lá no blog do Fabio e escreva sobre suas lembranças da infância. Bjs

Kandy disse...

É para pensar... A probabilidade é que eu ficasse quieta, bem quietinha, esperando tudo acabar, como no dia que tomei chuva e fiquei esperando a nuvem chegar até mim. O inevitável também precisa ser apreciado sem afobação. Mas vou pensar no assunto...

Anônimo disse...

Fábia, interessante esta propositura. Gostei dos teus desejos derradeiros. Bons desejos.
Quando o mundo entender que não precisa de uma ameaça concreta para viver plenamente a vida, viveremos bem melhor.
Santo Agostinho diziz que todos os dias, antes de dormir, fazia um balanço do dia e se parabenizava pelo que fez de bom e lamentava o bem que deixou de fazer. Dormia com aquela certeza de que amanhã não acordaria. Quando acordava, corria atrás do prejuízo para que o próximo balanço noturno fosse mais positivo do que o anterior.
Por que será que teimamos em n~çao viver assim? Bom, eu penso que este dia de hoje é o meu último na face da Terra e tento fazer o melhor que posso...rs. Claro que nunca dá certo, tô sempre errando mais do que acertando e nada tenho de santo...rs
É um princípio bem legal de ser praticado. iver pensando que este é o último dia de vida, sem pressa nem desespero, apenas acreditando que o próximo minuto pode não existir aqui na Terra. Ajuda bastante.
Quanto à visão espírita, creio nela. Não teria sentido viver esta vida se não houvesse outra para continuar o que plantamos ou colher o fruto mal semeado.
Abs.